Jornalista por formação, MTB 73.658.
Espaço criado desde o tempo da minha graduação. O"Em Questão" não é mais um, como muitos veículos espalhados na web, seu diferencial é qualidade e credibilidade.
Espaço em constante evolução!
Depois de três tentativas fracassadas, somos
persistentes, o Brasil finalmente ganhou a disputa pela sede dos Jogos
Olímpicos. O governo brasileiro pode se preparar para colocar a mão no bolso. O
projeto brasileiro é estimado em R$ 25,9 bilhões, cifra sem precedentes na
história do esporte nacional.
Dinheiro para isso garante as autoridades, existe.
"Entre as dez maiores economias do mundo, só o Brasil nunca organizou os
Jogos Olímpicos", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Presidente do Banco Central, Henrique Meirelles também
fez coro. "Nós temos a 10ª maior economia do mundo e o Banco Mundial prevê
que seremos a quinta até 2016. Já somos o quinto maior mercado publicitário do
mundo e ainda estamos crescendo. E graças ao descobrimento do maior campo
petroleiro do mundo, temos também grande reserva de petróleo. Nossa força
econômica traz a certeza que podemos ter os jogos olímpicos".
O Rio de Janeiro venceu Madri na rodada final da
disputa para conquistar o direito de organizar os Jogos de 2016. Com isso,
encerra um sonho que começou em 1992 e que já custou mais de R$ 180 milhões só
em candidaturas. Chicago e Tóquio também foram superadas pelos cariocas.
Banco
de imagens
Com a vitória, o Rio se torna a primeira cidade
sul-americana a ser sede de uma Olimpíada. Além disso, faz o Brasil repetir os
feitos de México, Alemanha e Estados Unidos, que organizaram, com diferença de
dois anos, os Jogos Olímpicos e a Copa do Mundo.
A caminhada brasileira rumo à sede da Olimpíada se
iniciou em 1992, com a frágil campanha de Brasília para abrigar os Jogos de
2000. O Rio entrou na disputa duas vezes, para as Olimpíadas de 2004 e 2012,
antes de sair finalmente vencedor.
A campanha Rio 2016 começou tímida, na fase inicial da
candidatura, o Rio de Janeiro ficou em quinto lugar na avaliação realizada pelo
Comitê Olímpico Internacional (COI), atrás até mesmo de Doha, que não foi à
fase final porque proprôs os Jogos em um período de extremo calor.
Com o tempo, a candidatura carioca entrou nos eixos. A
campanha maciça feita pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB),
Carlos Arthur Nuzman, frente aos membros do COI, aliada à influência do
ex-presidente da Fifa João Havelange e o corpo a corpo realizado por Pelé
fizeram com que o Rio conquistasse os votos decisivos da eleição.
O Brasil se defendeu em quatro idiomas (inglês, francês,
espanhol e português) e contou com discursos de Havelange, Nuzman, Sergio Cabral
(governador do Rio), Eduardo Paes (prefeito da cidade), Henrique Meirelles
(presidente do Banco Central), Isabel Swan (medalhista olímpica) e do
presidente Lula, que pediu ao COI "vencer o desafio" de expandir os
Jogos Olímpicos.
"O Lula disse que nunca tinha participado de um
momento tão bonito, ele é um personagem fantástico, nunca vi alguém com um amor
tão grande pelo Brasil", disse o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. O
discurso do presidente Lula e o projeto do Rio de Janeiro comoveram os membros
do Comitê Olímpico Internacional.
Na votação, a cidade de Chicago, que era apontada até
como favorita, foi a primeira a ser eliminada, porem o resultado provocou
reações de surpresa e festa no centro de imprensa do Bella Center, onde a
eleição foi realizada.
Em seguida foi a vez de Tóquio ser eliminada, para a
tristeza dos atletas japoneses que acompanharam a apuração ao lado dos
jornalistas. Ficaram para o final Rio de Janeiro e Madri. E, após uma hora de
espera, a cidade brasileira foi finalmente anunciada como sede dos Jogos
Olímpicos de 2016.
Agora, com a vitória, o Rio de Janeiro precisa acabar com
a desconfiança de que cometerá os mesmos erros do Pan. Para colocar os Jogos
Pan-Americanos de 2007 de pé o Rio gastou bem mais do que estava previsto no
orçamento e não entregou alguns pontos chaves do projeto, como a melhoria na
rede de transporte.
O transporte, aliás, é um dos pontos fracos do projeto
para 2016. O sistema de hotelaria da cidade também causa preocupação, uma vez
que o Rio ainda não tem a garantia de que todos os quartos prometidos serão
entregues.
Para resolver os problemas, o Rio de Janeiro apostou no
maior orçamento entre as cidades finalistas. A Olimpíada de 2016 vai custar
cerca de US$ 14 milhões, com os gastos divididos entre os governos federal,
estadual e municipal e a iniciativa privada.
Enquanto isso, o clima é de festa, em Copenhague, a festa
foi realizada no hotel SKT Petri, quartel-general da delegação brasileira na
cidade.
Vídeo de apresentação do Rio de Janeiro em
Copenhange
Bem, rezo pra que até lá a gente consiga pelo menos simular as soluções pra tudo isso. E não adianta a hipocrisia de dizer que deveríamos cuidar de outros setores, porque todo mundo que critica veste a camiseta verde-amarela e começa a bradar o hino (sem mesmo saber).
Uma grande conquista pro Brasil. E rezo pra que também seja aproveitada.
Adorei a postagem, verdadeiramente jornalista. Havia muitas coisas que eu não sabia sobre o ingresso do Rio de Janeiro nessa "briga" pelo título. Abraços mil!
Leandro Merlllin - Olhar de Sal de Jack http://olhardesaldejack.blogspot.com
Faltou meu comentario, dou parabens ao criador desse blog, nota-se é uma pessoa muiito dedicado, se empenha em abordar diversos assuntos seu blog traz um pouco de cada fato, bom e sou orgulhoso de ser seu seguidor, desculpe a demora pra responder